31 de março de 2018

Gordura corporal, entenda isso.

Percentual de gordura corporal, entenda isso!

É muito comum as pessoas terem como objetivo “trocar gordura por músculo”. Mas esse negócio “bem bolado” não existe.

Eu sempre explico nas minha consultas de que forma funciona o ganho de massa muscular, a perda de gordura, bem como o momento ideal para fazer cada um deles. Vamos entrar brevemente no assunto.

Quando o indivíduo quer ganhar massa muscular, além de obrigatoriamente ser preciso uma rotina de treino adequada, deverá existir um consumo calórico maior do que a sua necessidade. Esse saldo positivo é um dos principais fatores responsáveis pela construção dos músculos, além de muita paciência, pois é um trabalho lento.

Sim, você vai comer MAIS! Assim não fica difícil entender porque não dá pra ganhar massa muscular durante o objeto de emagrecimento, certo?

Quando o indivíduo tem como objetivo emagrecer, deve haver um déficit calórico no seu plano alimentar. Esse saldo negativo é um dos principais fatores responsáveis pelo perda de massa gorda. Você deve comer MENOS!

Daí vem a importância do % de gordura corporal – e da sua precisão. Esse dado nos fornece com mais transparência a real composição corporal do indivíduo, pois com ele temos os dados de massa gorda e massa magra. A partir disso conseguimos determinar os próximos passos a serem trabalhados, estratégia alimentar, atividade física, “necessidades versus objetivos” e decidirmos o que vamos PRIORIZAR. Fazer o milagre da troca ao mesmo tempo infelizmente não dá.

Se o % de gordura estiver acima do recomendado, eu sugiro primeiro baixá-lo. É o caminho mais sensato para posterior ganho de massa muscular. Há uma briga para que durante o processo de emagrecimento consigamos preservar ao máximo a massa muscular sem perde-la, e no trabalho de hipertrofia para que não haja o ganho de gordura simultaneamente. Considero um trabalho de sucesso quando conseguimos minimizar os dois possíveis efeitos negativos durante os dois objetivos.

E qual é o % de gordura ideal?

Depende do seu objetivo. Mas se estamos falando de saúde, nessa tabela temos valores trabalhados para a maioria da população:


Essa classificação é geral e não específica. Outras populações como: pediátrica, atletas e idosos podem ser diferentes!

Existem várias formas de se calcular o % de gordura, sendo a bioimpedância e avaliação física manual (feita com o plicômetro) as mais utilizadas. A segunda é mais assertiva e precisa. Nutricionistas, educadores físicas e médicos estão aptos para realizar a avaliação, procure um profissional e veja como você está!! Beijos Luana Martins. 

Luana Martins @nutricionistaluana
Nutricionista clínica e esportiva. Membro do ISAK – Antropometrista nível 1 – International Society for the Advancement of Kinanthropometry.
Atendimento: Rua Orestes Guimarães, 814. Clínica Livon – 3422-1112.

Beijos, Paty
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03 de novembro de 2017

Vinho engorda?

Vinho: vilão ou mocinho? Afinal, o vinho engorda?

Como amante e admiradora dos vinhos, já escrevi uma matéria (clique aqui) falando dos seus benefícios comprovados cientificamente e sobre alguns cuidados que devem ser tomados ao se ingerir a bebida. Mas, afinal, consumir vinho, engorda?

Algumas pesquisas atuais mostram que o vinho emagrece, outras pesquisas já mostram que engorda. Na verdade o consumo de vinhos tanto pode engordar quanto emagrecer, tudo vai depender do tipo e da quantidade e das combinações que você fizer.

Existem vários tipos de vinhos, alguns com maior teor alcoólico e mais açúcar, como é o caso dos vinhos suaves, moscatel e o vinho do porto e outros mais secos. É óbvio que se você optar pelos vinhos mais doces, vai contabilizar mais calorias. 

Outro ponto importante é a frequência com que se consome. Dependendo do número vezes que você beber, da quantidade e do seu estilo de vida, eles irão engordar, sim. Os benefícios do vinho continuarão a existir, mas nesses casos trarão junto consigo algumas calorias extras – e ruins. A boa notícia é que se você consumir esses vinhos ao invés de consumir, por exemplo, caipirinha ou cerveja, que não possuem benefício nenhum além de serem super calóricos, você estará fazendo uma troca que poderá lhe auxiliar no controle do peso.

Nas suas opções, tente sempre escolher os vinhos secos, pois eles  já não apresentam (ou pouco apresentam) um dos vilões e maiores acumuladores de calorias – o açúcar. Embora o consumo elevado possa engordar, pois o álcool em excesso causaria isso, vinhos secos se consumidos com parcimônia e sabedoria trazem consigo as suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que estão relacionadas à estratégias de emagrecimento.

Por fim, outra dica, fique atento também ao que consome junto com a bebida, opte sempre por acompanhamentos saudáveis  e mantenha-se hidratado e lembre-se, beba com moderação!

Esse texto é de autoria de Luana Martins, nutricionista, especialista em nutrição esportiva e clínica, corredora e amante dos esportes e de uma vida saudável e equilibrada (e enófila , é claro!!) @nutricionistaluana.

Beijos, Paty
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