26 de outubro de 2016

Novos truques de estilo e pontos de vista.

Novos truques de estilo e pontos de vista

No dicionário humor significa “disposição de ânimo; estado de espírito; capacidade para apreciar o que é divertido.” Logo percebo: é – antes de tudo –uma intenção.

Dito isso, gostaria de lembrar que na definição de seu estilo aspectos intangíveis como o bom humor, o caráter e a atitude são essenciais para uma imagem próspera – em todos os sentidos.

Talvez pareça um pouco cansativo recordar do comportamento em todos os nossos encontros, mas é justamente aqui que quero chegar: é fato que ninguém é capaz de manter o bom humor constantemente – acredito que nem saudável seja – porém, preciso que você traga sempre à consciência de que quando falamos em definição de imagem, falamos de atitude diante à vida, falamos de intenção.

Neste cenário, seu modo de agir, falar, sorrir ou comunicar estarão estreitamente ligados aos melhores looks que você possa compor. Veja, ser uma pessoa gentil fará com que você seja notada com maior profundidade pelo outro, sua imagem irá ecoar. Busque controlar suas reclamações diárias (geralmente nem notamos quão constantes são) ou então trabalhe para resolver o que estiver ao seu alcance. Neste aspecto, para o que tiver relação com a sua aparência estarei aqui para te ajudar. Para o restante, munida de intenção verdadeira, as coisas poderão começar a mudar.

“Ah! Mas eu não tenho tempo. ”Não tenho dinheiro para pensar em mexer no meu guarda-roupa. ”Não posso ter estilo com esse culote ou essa barriga.”… Sempre teremos motivos para reclamar se nossa mente estiver confortável nesse círculo vicioso; passe a agir!

Na consultoria de imagem trabalhamos por meio de truques que envolvem técnicas e muita ilusão de ótica para buscarmos a silhueta perfeita para cada imagem corporal. Já vi resultados surpreendentes em clientes que não agregaram uma só peça nova ao guarda roupa, apenas ajustaram roupas e padrões de pensamento; aplicaram novos truques de estilo e pontos de vista. 

Os corpos costumam apresentar certas “configurações”, entre as mais comuns temos: tronco mais largo com e quadril estreito; quadril avantajado com a medida dos ombros mais estreita; tronco longo com pernas curtas ou pernas longas com o tronco curto. Medidas proporcionais são a extrema exceção e, a partir daí, começamos a brincar de valorizar os pontos fortes e disfarçar os fracos. Na estratégia do jogo há regras básicas e simples: o curto deve alongar, o avantajado estreitar e o estreito ganhar volume. Há também momentos que desejamos utilizar técnicas adicionais para diminuir o comprimento dos braços ou pescoço muito longo, por exemplo ou afinar braços e pernas (mas esses truques podemos deixar para mais tarde!).

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Com o desenho de sua silhueta trabalhe na ação, o que você precisa alongar, estreitar ou dar volume em seu corpo? Tenha em mente que o foco é harmonizar as medidas, alinhar a medida dos ombros com o quadril e a medida das pernas com o tronco (neste caso o meio é a pélvis). Como auxílio para estratégia a ser empregada nesta tarefa há também armas de fácil compreensão: o uso adequado dos tecidos e das cores. Tecidos como o tweed ou os de aspecto brilhoso aumentarão o volume, enquanto os fluídos como o jérsei irão disfarça-lo. Da mesma forma o escuro diminuiu (principalmente aliado com uma peça vibrante, de alto contraste), enquanto o claro aumenta. Ah! os acessórios sempre são um ponto de atenção, use-os com consciência (se você tiver o quadril largo por exemplo, tome cuidado com uma bolsa grande ao lado dessa região, ela aumentará o resultado).

Para terminar, resolvi compartilhar algumas imagens que falam por si. Primeiramente, note como explorar a medida central do corpo nos faz parecer mais alta:

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Na próxima imagem temos outro exemplo clássico da mesma mulher usando truques simples para estreitar o quadril e harmonizar a silhueta. O casaco mais leve com os ombros marcados e a linha horizontal no centro do corpo (além do truque da bolsa que comentei anteriormente) estreitam o quadril e dão um banho na opção com o casaco pesado de lã trançada que é lindo mas neste caso tudo o que fez foi aumentar a região.

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É esse o convite de hoje! Todos temos dilemas, a proposta de encontrar truques específicos para agir sobre cada um deles é nada menos que um começo para o complexo caminho de quebrar nossos padrões de pensamento. Boa sorte na empreitada, estarei por perto para ajudar em cada degrau.

Estou compartilhando algumas ideias em meu perfil do instagram, @letidbecker , vem ver de perto!! Além disso, começo a receber os primeiros contatos com comentários sobre os textos e me sinto entusiasmada em saber que as leitoras veem participando deste plano de ação em prol de si mesma, ficarei feliz em receber sua mensagem!

Beijos, Le Becker.

Beijos, Letícia
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27 de setembro de 2016

Praticando o desapego!

Praticando o desapego!

Sejamos criteriosas: quanto do seu guarda-roupa tem realmente a ver com você? Ou melhor, quantas peças de seu guarda-roupa você não usa há mais de um ano? Pronto; selecione, desapegue.

Se você ainda não usou a blusinha que comprou naquela viagem, ou aquela calça que arrematou pela promessa do corte que emagrece mas em você simplesmente não funciona: pratique o desapego; doe aquele lenço que é lindo mas nunca se encaixa com o humor do seu dia.

Limpe, permita-se abrir espaço no armário para quem você realmente é. Respeite o que o último ano indicou sobre a sua personalidade e estilo. A única constante em nossa vida é a mudança, isso é um fato. Talvez você tenha mudado de emprego, de namorado, de objetivos. Você se reinventou nos últimos tempos e é natural que algumas peças de roupa não digam mais sobre você. Lembre-se: liberar espaço no armário é liberar espaço ao novo em sua vida.

Existem técnicas na consultoria de imagem que podem ajudar nesta limpeza; a avaliação de seu tipo físico e de sua coloração pessoal são duas delas. Mas aqui o convite é mexer nas suas coisas e trazer consciência sobre quem você é, entender qual estilo te pertence.

E para trazer um pouco mais de objetividade ao post, pensei em indicar um formato de organização que te possibilite ter e manter um guarda-roupa inteligente. Sem preguiça viu? Vai valer a pena! Como já disse Constanza, “um armário com poucas roupas – mas boas, queridas e adequadas – permite que suas escolhas sejam eficazes e rápidas!” A ideia é categorizar e avaliar o percentual que você possui em cada nicho. Com minha sugestão de quantidade, perceba o que você possui demais ou de menos, para descartar com inteligência e comprar com eficiência.

35% de roupas básicas

Elas são indispensáveis para qualquer estilo. Seja você mais clássica, esportiva ou moderna, todo armário precisa contar com uma camisa branca, camisetas de malha, saias retas, calça jeans, um vestido preto, um blazer ou um terno completo.

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15% de peças de sobreposição

São as peças de sobreposição que transformam nossas composições. A possibilidade de montar um look por camadas o deixará mais criativo e bacana. Será o cardigan, por exemplo, que poderá substituir o blazer em ocasiões menos formais e também trazer elegância quando apoiado sobre os ombros na composição casual. Aqui vale estudar com cuidado quantas peça você poderia usar como sobreposição e as esta desperdiçando!

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5% de roupas de inverno

Aqui vale investir nos clássicos e nas peças bem acabadas, elas duram uma eternidade. Um bom Trench-coat  (de preferência em tom neutro), aquela bota super confortável, um casaco de lã batida com o corte a sua medida e uma jaqueta fominha e confortável para os dias mais frios já dão conta do recado!

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15% de itens festivos

Me refiro aos tecidos ricos, aos bordados impecáveis, às clutches e aos braceletes, àquelas peças que te sustentam em qualquer evento glamouroso. Mas lembre-se, é essencial que você aprenda a usar esses itens também fora dos eventos esparsos ou das festas de final de ano; uma saia de jaquard ou um brinco poderoso – por exemplo – transformarão seu look para uma reunião importante, experimente!

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10% de acessórios atemporais

Um scarpin preto, uma bolsa estruturada e um lenço de seda estão entre os itens que permanecerão no seu guarda-roupa por tempos e tempos, você apenas irá compô-los de acordo com o seu momento.

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20% de tendência 

Entre o início à massificação de uma tendência são aproximadamente dois ou três anos onde seremos estimuladas até não resistirmos e adquirimos determinada peça. Elas permitem atualizar facilmente o look, dão um ar todo “fashionista” e traduzem nossos desejos momentâneos; além disso, vão e voltam de tempos em tempos. As saias midi rodadas ou com abortamento frontal, os maxi coletes, o sapato oxford ou o tênis esportivo que traz casualidade e conforto instantaneamente são exemplos deste nicho.

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É claro que o tamanho dos nichos aqui propostos poderão variar de acordo com o teu estilo de vida, essa é apenas uma sugestão. Mas aqui fica o convite para te fazer pensar sobre o teu guarda-roupa e desejar organizá-lo para simplificar a tarefa de se vestir todos os dias, até que se torne um momento prazerozo! (é esse o meu objetivo principal!)

Imagens:reprodução

Beijos, Letícia
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30 de agosto de 2016

Meu estilo me representa?

Meu estilo me representa? Já dizia o ditado, “o hábito faz o monge”, nós nos denunciamos por aquilo que vestimos. Estatisticamente, da primeira impressão que as pessoas têm de você, 55% é baseada em sua aparência, 38% em seu tom de voz e 7% no que você de fato diz (Susan Nanfeldt, Plus Stile: Guide to Looking Great, p.11). Somos seres visuais. Nos primeiros segundos do encontro você estará sendo avaliada quanto ao seu grau de instrução, personalidade, nível de sucesso e de afinidade…

Dias atrás tive a grata oportunidade de palestrar para um grupo de advogados onde o tema era “A definição da identidade visual como elemento de crescimento profissional”, destacando que a imagem é um dos principais veículos para a ascensão de carreira. Ocorre que, no entanto, embora muitos saibam onde querem chegar, tantos se mostram verdadeiramente perdidos dentro de seu estilo pessoal, utilizando mal ou até desperdiçando sua imagem (e porque não branding?) pessoal para conquistar o que desejam.

O que precisamos é lapidar a nossa mensagem/estilo, a partir dos elementos estéticos que possuímos para compor a nossa aparência e passarmos a construir uma imagem consciente de como desejamos ver vistos. A parte mais difícil desta jornada é conhecer a si mesma; se olhar no espelho sem reclamações mas com pensamento estratégico, conhecer o que te favorece ou não, o que é coerente com quem você é ou quem deseja ser, buscar traduzir seus desejos e ambições em sua imagem, consciente da mensagem que deseja passar. 

Para que o início desta tarefa não seja ainda mais difícil, resolvi sugerir alguns pontos de atenção – ou dicas para que você curta o momento de se ver e cuidar de si.

  1. Entenda o seu tipo físico e evite o que não te favorece; se houver apego ao modelo que não te valoriza, saiba neutralizar com a “terceira peça”.

Ainda que usem a mesma numeração, as formas do corpo variam de pessoa para pessoa. Não existe corpo ideal, sempre colocamos nossa atenção no que devemos valorizar (seja o colo, as pernas, a cintura ou qualquer outro atributo) e naquilo que queremos desviar a atenção (seja o busto muito grande, a barriga proeminente ou a falta de cintura, os braços muito grossos ou qualquer outra característica que não desejamos destacar). Dedicarei um post aos tipos de corpos, mas por enquanto peço apenas que se olhem, se conheçam, analisem se a medida de seus ombros é mais larga que a do seu quadril, se você possui cintura (ainda que ache que esta fora do peso, a cintura é uma característica que precisa ser valorizada), se a altura do seu tronco é maior ou menor que a de suas pernas… faça o desenho de si.

A partir disso, para aquela região que você deseja “diminuir”, entre outros truques literalmente geométricos, há a terceira peça. Ela demarcará uma linha horizontal, fazendo com que a parte aparente ser mais alongada e estreita. Se você possui a medida dos ombros maiores que a do quadril, você poderá harmonizar a silhueta estreitando o tronco com uma echarpe longa ou uma jaqueta bomber, por exemplo, que além de desconstruir os ombros irá produzir uma linha no centro do corpo, a deixando mais fina. Se seus quadris são mais largos e você ama peças justas e de destaque nessa região, aposte nos cardigans e nos casacos de caimento reto até a altura dos quadris. Parece simples demais para ser verdade não é? Mas esse truque realmente funciona! Além disso a composição elaborada com a terceira peça ficará mais rica e estilosa!

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2. Aprecie os clássicos e atemporais. Sem desperdiçar as tendências, entenda o valor do que sempre dá certo!

Indispensáveis para qualquer guarda-roupa, as peças clássicas são atemporais e a base para inúmeras produções, inclusive as mais descoladas. Por isso, enquanto você se movimenta na descoberta de sua identidade visual vale contar com aquilo que sempre dá certo.

Não importa a sua função na empresa ou o estilo que você comunica; se você é baixinha ou tem culotes aparentes, peças como a saia preta de caimento impecável, a camisa branca com detalhes fortes de alfaiataria e a calça reta que alonga qualquer corpo, são essenciais para compor um guarda-roupa inteligente, aposte!

Se pudéssemos listar seriam essas as peças de nosso nicho atemporal: (1) o vestido preto básico que favoreça seu tipo físico, (2) a camisa branca de qualidade, (3) a saia preta reta com um corte que não marque seu corpo, (4) o blazer de cor neutra, (5) a camiseta de algodão e de toque macio, (5) a regata de seda ou outro tecido fluído, (6) a camiseta listrada branco e preto, (7) o jeans perfeito para harmonizar sua silhueta, (8) a calça de alfaiataria de corte reto (o bacana é que ela combine com o blazer para contarmos com um tailleur de ponta no seu guarda-roupa), (9) o trench-coat de cor neutra e (10) a jaqueta jeans ou parka militar, a que mais te agradar!

Aqui inclusive, vale investir: tecidos como crepe e a gabardina leve vão enriquecer suas composições. Para trazer personalidade mescle essa base com o que mais combina com você!

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3. Respeite quem você é, invente o seu padrão ideal. Não adianta usar salto alto todos os dias se isso é uma verdadeira tortura para você.

Neste item, não há muito o que acrescentar perto de tudo aquilo que já falamos no primeiro post. Mas vale recordar que o estilo pessoal é multidimensional, nossa imagem é o conjunto de nossas crenças, histórias e desejos. Vestir-se levando em consideração apenas referencias externas fará com que você se esconda em uma armadura ao invés de despertar o seu potencial. Reviva sua própria biografia e divirta-se descobrindo quais são as características do estilo que mais a deixa feliz. A partir desta base poderemos juntas encaixar sua imagem ao seus objetivos de vida, sejam eles profissionais ou amorosos. Conte com a minha ajuda, estarei à disposição para te auxiliar nesta trajetória de encontro consigo mesma!

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Quanto mais você se conhece, mais claras são as suas escolhas. Pensar em um estilo autentico é trazer objetividade, movimento e economia à vida (tanto emocional quanto material – pois você passará a comprar de uma forma mais eficiente e consciente). 

Seguimos em contato! Beijos, Lê Becker. Imagens:reprodução

Beijos, Letícia
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