18 de dezembro de 2011

Tempo de recarregar….

Recebi essa crônica de uma amiga querida e queria compartilhar com vcs!! Beijos carinhos e um FELIZ NATAL para quem é de Natal e um Chanukah iluminado e cheio de momentos em família e alegres para quem é de Chanukah!! E a todos, um ano especial, cheio de alegrias, tolerância, saúde, amor e conquistas!!! Paty Mendlowicz!!

” Mais um ano termina, outra começa. E no instante do agora é que se faz hora da esperança do desejo e da promessa.

No ano que vem, quero ter mais saúde, quero ter mais dinheiro, muita paz encontrar. Paciência: vou tentar!

Quero pôr tudo em ordem, limpar todo lixo, dar lugar para o novo, renovar a pendência.

Uma grande faxina, não de rotina, mas de consciência.

Deixar a saudade, contar a história da alegria vivida que ficou na memória.

Para o coração, controlar a pressão e ter mais compaixão.

Visitar mais lugares, provar mais sabores, sentir mais odores, desprezar os rancores, enfrentar os temores e todas as dores. Descobrir os matizes dos muitos amores.

Compreender que pessoas nunca são iguais e o que mais importa e que sejam leais.

Sair por aí, com destino ou a esmo, assim, conhecendo a mim mesmo.

Fazer as pazes com o espelho, aquele de dentro, porque o de fora, que invade, não oculta a verdade, esse eu aguento!

Cuidar da saúde, tentar a ginástica. Melhorar a postura, disfarçar as olheiras. Ter no olhar muito mais brilho, ainda que seja usando colírio.

Ler novos livros, reler outros tantos, brincar mais com meu filho, plantar mais uma árvore no meu jardim. Cuidar do planeta, prometo pra mim.

Vou me apaixonar de modo intenso. Abraçar com calor, beijar sem pudor como em “Nove Semanas e Meia de Amor”. Se não for como penso, recorro ao tantra, evoco um mantra, acendo um incenso.

Pode ser que me case, que mude de casa, de plano ou de rumo. Quanto ao romance, quem sabe, eu assumo?

Mais amiúde, ter mais atitude. Agir de outra forma, mais eficaz.

Adotar o silêncio. Falar menos, ouvir mais. Aprender a dizer não, ver a morte sem chorar. A morte e a vida até, como canta o Vandré.

Quero ter temperança, encarar a mudança e ser flexível. Pois tudo que é vivo, já por silogismo, não é para sempre e é perecível.

Tenho em mente, viver diferente. Ser mais gentil e mais tolerante. Mandar para longe a insensatez. Acertar desta vez!

Cozinhar para amigos, beber muita água, comer devagar. Dormir mais um pouco, só para sonhar. Gargalhar todo dia. Adoraria!

Da primavera ao verão, aromas alados de fruta madura, pitanga no pé, banho de cachoeira. No outono, amar o dia, as cores safáris na luz que irradia. No inverno, a noite de estrelas, a manta xadrez e uma fogueira.

Em qualquer estação, prestar atenção, respirar com mais calma, revigora o corpo e refresca a alma.

Vou crer que sou bom, que o outro é irmão, perdoar é um bem. E que o espírito alegre, é muito melhor!

Fé, bom-humor e chocolate ao leite. O resto, que se ajeite!”

(Maria Balé)

Beijos, Paty
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