12 de dezembro de 2011

Para refletir….A procura da matilha perfeita by Ju Jacyntho!

Tenho esse texto há algum tempo, foi muito bem escrito por uma amiga minha, de vez em quando o releio, principalmente quando rolam algumas situações que me esgotam, gente chata, leviana que beira a covardia… que fala sem pensar pelo simples prazer de destilar veneno, de propagar o lado negro da força, a fofoquinha, etc, etc… sei que encontramos esse tipo de gente….faz parte, acredito que no fundo elas aparecem para darmos valor aos amigos sinceros e verdadeiros, aos bons de coração, aos alegres de espírito e principalmente, aos leais, que só querem o teu bem, a tua alegria!! Fato é, não precisamos conviver e aceitar pessoas e situações que não concordamos correto??? O nosso coração não precisa se intoxicar e aceitar o que nos chateia, o que nos fere ou aborrece, por isso deletem tudo que não emana energia boa, com isso a vida que já não é muito fácil fica melhor!! Vale como reflexão!!

” À procura da matilha perfeita

Lealdade é atributo mais dado aos cães que aos homens. Uma pena. Descendemos dos macacos. Está no gene sermos engraçados, inteligentes e farristas, mas ao que a atualidade sugere, o código genético que determina a lealdade do bem – olhar no olho, ser franco e verdadeiro – veio para alguns mortais por acidente de percurso.

Infelizmente, ser leal não é a tônica dos dias de muita gente, a começar por ser leal com ele próprio, que dirá em sê-lo com os demais. Há quem morra leal ao lado negro da força, ao crime e aos seus comparsas, mas falo de outra faceta. Falo da lealdade que é a causa da consequência ‘colocar a cabeça no travesseiro e conseguir dormir em paz’.

Ser leal é termos um compromisso com nossas verdades, com nossa ética, com todo o conjunto de valores e referências que arregimentamos vida afora, nesta estrada já trilhada e, mais ainda, um compromisso com o que está por vir. Ser leal é ser prudente e verdadeiro, consigo e com os outros, é rechaçar a leviandade e o furar de olhos, escurraçar o puxar de tapetes, não fomentar a discórdia nem a fofoca com mentirinhas sórdidas, disparadas pelo simples prazer cruel de plantar a pulga na orelha alheia.

Ser leal relaciona-se com ser generoso e solidário, é vencer e chegar onde se deseja sem macular o direito de quem te rodeia, pisando só no chão, não em pessoas ou corações. A lealdade humana em nada lembra a lealdade volúvel do cachorrinho servil, lambão e desprovido de opinião própria, companhia fácil para egos inflados e intolerantes. A lealdade humana não nega as suas origens. Viemos do macaco, bicho inteligente. Quando admiramos uma causa, uma pessoa, uma idéia, somos leais da nossa maneira: não abanando o rabinho, mas aplaudindo, batendo palmas e mostrando os dentes num largo sorriso. By Juliana Jacyntho Lima Caldeira Meira”

Beijos, Paty
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