21 de janeiro de 2015

Inès de la Fressange #ícone fashion.

Inés de la Fressange 

Hi girls, como acabei de chegar de Paris e adoroooo o life style francês, resolvi abrir os posts da categoria ícone fashion com nada mais nada menos que a atemporal e uber chic Inès de la Fressange. Para aquelas que ainda não relacionaram o nome a pessoa, esclareço: Ines além de autora do guia de estilo A PARISIENSE ( já falei dele por aqui e novamente super recomendoooo) é um ícone de elegância e estilo  no jeito parisiense de ser. De origem aristocrática, Ines frequentou as melhores escolas suíças e francesas e sempre foi bem vista nas melhores rodas sociais tendo entre suas amigas a princesa Caroline de Mônaco. Inès  foi a primeira modelo a assinar contrato de exclusividade com a maison Chanel. Dizem que Sir Karl Lagerfeld a considerava uma Coco Chanel moderna em traços e temperamento. Depois de anos como modelo resolveu investir em um negócio próprio e criou uma marca em sociedade com o complexo de luxo Louis Vuitton. Desde sua primeira aparição, seja pela sua inteligência e sagacidade, seja pelo seu estilo e elegância, Inès é disputada e autoridade quando o assunto é moda e estilo. Ela já atuou como decoradora, criadora de perfumes, designer, jornalista, consultora de imagem e agora escritora. Ela é aquela mulher que sabe o que faz e onde quer chegar. Atualmente ela tem contrato com outra marca de luxo, a Roger Vivier, voltou as passarelas com 50 anos de idade ( fato histórico praticamente) pelas mãos do Kaiser KL em um desfile bárbaro da maison Chanel e assina algumas coleções dentre elas da fast-fashion japonesa UNIQLO. Sobre o livro que virou item must have para quem curte moda e quer se aprimorar e ficar mais estilosa e elegante, sendo francesa ou não, Inès é só carinhos. Ao que tudo indica esse é um de seus projetos mais queridos. Trecho abaixo dito por ela, revel a sua paixão pela obra e pelo french style, pelo jeito parisiense de ser: “Você sabe, a parisiense  é muito especial. Conhecida no mundo inteiro por ser… especial. E, atenção, ela não nasceu forçosamente em Paris. Há parisienses estrangeiras… há parisienses do interior… E elas conhecem as astúcias dessa natureza de serem parisienses. Durante muito tempo, hesitaram quanto ao  modelo a declarar : se seguiam Brigitte Bardot ou Simone de Beauvoir, para citar duas parisienses.  Isso tudo tento contar em meu livro”. O livro de fato é uma delícia, é cheio de dicas de moda, estilo, postura, compras etc etc etc. É daquelas obras que de tempos em tempos vale reler seja para relembrar, seja porque mudamos o nosso jeito de ser e a nossa forma de encarar a vida.

Seu primeiro livro surge em 2002 em parceria com a revista Marie Claire, o

No mais, entenda o life style parisiense nas palavras de Inès:

“A parisiense tem o espírito livre: ela não compra uma blusa e uma saia combinando, na mesma loja. “Combinações possíveis” não é uma preocupação. A regra é simples: o chique é sobretudo não comprar conjuntos! Algo a aplicar sempre.”

“Uma parisiense não está à cata de um marido milionário. Ela não vai gastar muito para deixar uma etiqueta à mostra. Quer ficar elegante, e exige qualidade. Seu luxo? Uma marca que garanta o bom gosto sem ostentar o preço.”

“A parisiense adora descobrir novas grifes. Principalmente se forem criativas e acessíveis. Ela fica mais orgulhosa com uma descoberta no supermercado da esquina (sério, há peças ótimas no Monoprix!) do que por ser a primeira a possuir o último modelo de “it bag”, carérrimo, sobretudo se é vendido em lista de espera (que vulgar!). Seu guarda-roupa é habilmente composto de “coisas baratinhas”, de roupas compradas em viagens e de algumas peças luxuosas”

“Você nunca vai ouvir uma parisiense se queixar de que a saia está muito curta, o vestido muito apertado e os sapatos muito altos. Todas as garotas que entendem de estilo chegam à mesma conclusão: “O segredo de um bom estilo é sentir-se bem dentro da roupa.”

“A parisiense não tem ídolos. Ela já é um ícone da moda. Mas, no íntimo, admira Jane Birkin e Charlotte Gainsbourg, que conseguem ter sempre um ar descolado e cobiçado (suéter de cashmere cinza + jeans+ tênis All Star ou botas vintage)”.

“Quem ousaria pensar que o azul-marinho e o preto fosse uma combinação perfeita? Antes de Yves Saint Laurent, ninguém. Hoje, esta dupla destoante faz bonito em noites elegantes. É preciso saber tomar liberdades com as afirmações categóricas da moda. Algumas regras foram feitas para ser quebradas. Inclusive as deste guia, claro!”

” Toda parisiense aprende uma lição: se não se deixar inebriar pela abundância de opções, irá manter seu armário livre das peças que jamais irá usar.”

“Sempre se pergunte: “Se eu comprar essa roupa, será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?” Se a resposta for “não”, “vou vestir em casa”, ou ainda “nunca se sabe, pode ser que numa festa”, é melhor se mandar rapidinho da loja.

” A parisiense detesta comprar o que todo mundo está usando. Ela é mais atenta ao que lhe fica bem do que à moda — que, aliás finge ignorar (ver ponto seguinte).”

“Seguir as tendências é tudo o que a parisiense detesta, mas ela deve saber o que é in. O negócio é não entrar nas ondas de cabeça.”

“Às vezes a gente compra uma roupa pensando: “É uma graça, é uma peça linda!” Adoramos aquilo, as cores vivas, os detalhes divertidos. Gostamos da peça em si, sem relacioná-la ao nosso estilo, à nossa silhueta. Ora, é preciso sempre imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda- -roupa. “

“De um lado, os básicos de qualidade, de outro, as paixões que tornam o guarda-roupa alegre (um cinto, uma bolsa, bijuterias). Mesmo com um orçamento médio, há mil maneiras de compor um visual simpático. Afinal, não precisamos de muita coisa. É melhor ter poucos suéteres, paletós, mantôs, mas de boa qualidade.”

“Não se deve visar à quantidade. É preciso saber eliminar.”

“Nada de usar tudo combinadinho!” é o grito de guerra da parisiense. Descombinar e não ser elementar é seu esporte preferido.”

“Às vezes é preciso pouco para se conseguir um verdadeiro estilo. Em inglês, chama-se isso de “effortless style”. Pré-requisito? Ter autoconfiança… e sorrir (tudo sempre fica melhor quando sorrimos)!”

REGRINHAS DE OURO DE INÈS 

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“Jogar um sueterzinho de lã sobre o vestido de baile. Não há nada mais kitsch que estolas — please, sobretudo nada de estolas, nem as estrelas de Hollywood as usam mais nos tapetes vermelhos. Ou mesmo que os bolerinhos. Um vestido de paetê e um suéter de cashmere, isso é Paris!”

“Ir à H&M, mas comprar na seção masculina.

Misturar alta-costura e street culture: calça preta de alfaiataria impecável com camiseta de algodão fino (as mais jovens podem tentar o estampado). Para um visual chique e descontraído, é aposta certa!”

“Usar parka sobre um vestidinho de musselina.”

“Superpor duas echarpes. Funciona também com duas camisetas e mesmo dois cintos. Peças mais básicas usadas assim ganham importância.”

“Um maxiacessório sobre uma silhueta simplíssima. A parisiense sempre admirou Jackie Kennedy em seu período Onassis: calça branca, camiseta preta, sandálias… e enormes óculos escuros. É chique, é eficaz… dá para copiar imediatamente!”

Casar seu jeans surrado com blusa de seda. Como calça de alfaiataria e camiseta, a mistura dá imediatamente consistência ao visual. Todo o restante deve permanecer ultrassóbrio. É preciso passar a ideia de que o elemento de luxo — a blusa de seda — foi incluído por acaso. Ter feito esforço visivelmente não é nada legal: todo mundo sabe que a parisiense compra um caminhão de revistas para ficar na moda, mas não quer que isso esteja na cara! (Ela até seria capaz de ir comprar este guia dizendo que é para dar de presente.)”

“Se estiver cansada das suas roupas, tingi-las de azul-marinho lhes dará vida nova (salvo se já forem azul-marinho, óbvio!)”.

“Mandar trazer da Índia kurtas de todas as cores. Vista-as por baixo de um cardigã com um colar de pérolas, num verdadeiro “étnico- -chique”.”

“Usar paletós de montaria de veludo preto extremamente justos. O mesmo vale para paletós “de trabalho”.”

“Garimpar foulards masculinos vintage e usá-los com tudo.”

“Tudo que vem de uma loja de departamentos usado com joias antigas funciona.”

“Arregaçar negligentemente as mangas da camisa de algodão sobre o suéter: é chique, fácil e informal.”

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Por último, sei que o post está grandinho mas, o assunto e a pessoa merecem heheheh então, fechando, algumas combinações bacanudas no melhor estilo La fressange para vocês! Adorei todas as combinações e vcs, o que acha, desse french style?!! Bisouuu!!!

Fotos e imagens e textos em aspas:reprodução/veja/inèsdelafressange

Beijos, Paty
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